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Ausência de amor deixa cicatrizes no nosso cérebro
Todos nós sofremos os impactos – positivos ou negativos - da forma como fomos criados.
Podemos virar o jogo? Sim! Desde que tenhamos conhecimento do mal que nos foi feito, além, do nosso preparo e disposição para mudarmos todo esse estrago.
A neurociência, de forma brilhante, traz à sociedade conhecimentos e provas através de registros feitos em ressonância magnética, do que a falta de amor causa no nosso cérebro.
A imagem acima apresenta 02 cérebros de 02 crianças com 03 anos de idade, que foram criadas de forma diferentes e que registram cicatrizes dessa negligência.
Muitas pessoas criticam pais/tutores por “amarem demais a criança” atribuindo a isso a possibilidade de serem adultos “infantilizados”, incapazes de tomarem decisões importantes na vida. Contudo, não é isso que as tomografias divulgadas pelo Texas Children´s Hospital, nos Estados Unidos, mostra.
O cérebro da esquerda é de uma criança que foi bastante amada e cuidada pelos pais/tutores. Já o da direita, é o cérebro de uma criança da mesma idade, porém, não amada, excluída, descuidada, negligenciada.
O cérebro da direita que é menor e tem estruturas mais escuras, pertence a um bebê que enfrentou em sua vida o comportamento de uma família abusiva, causando-lhes muitos sofrimentos emocionais e, de acordo com Bruce Perry, Professor e Chefe da Psiquiatria do Texas Children´s Hospital, esta criança terá problemas com atrasos no desenvolvimento intelectual e problemas de memória.
Diferente do bebê do cérebro da esquerda que vive em uma família amorosa e feliz.
Assim, cabe aqui uma reflexão sobre o nosso ambiente de trabalho:
Aquele nosso colega de trabalho, “difícil de lidar”... talvez tenha passado por isso... e nós, na nossa “grandeza exacerbada de ignorância”, com o “nosso ego inflado”, em que medimos o mundo de acordo com a nossa “régua da verdade”, o julgamos... o ofendemos...
Temos aquele famoso discurso: “Se fosse eu....”
Será mesmo que se fossemos nós, faríamos diferente? Será mesmo que se tivéssemos tido a história de vida do outro seríamos capazes de fazermos melhor? Será mesmo que somos tão bons assim?
Somos tão bom comparados a quem? Aos inferiores a nós? Por que não nos comparamos a grandes nomes da história como Einstein, Thomaz Edson, Martin Luther King? Se usássemos essa régua para nos medirmos, em que faixa da mediocridade estaríamos?
Pois é... reclamamos e perdemos a chance de mudar o dia daquele “colega difícil”.
Mas, como podemos fazer?
Amando-o... compreendendo-o... Oferecendo ajuda... e dando-lhe aquele abraço!
Afinal, nós só oferecemos aquilo que temos!
Um abraço,
Dra. Érica Belon
Doutora em Administração de Negócios - UNIMEP
Mestre em Educação - UNISAL
Especialista em Gestão de Pessoas e Negócios
Pesquisadora, Professora e Empresária
11 2429-7924 // 11 9.9330-7208
Fonte: Portal Dailymail