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Fui demitida porque minha luz ofuscou o brilho do meu chefe!
Liderança é um tema discutido desde que o mundo é mundo! Esse assunto já era tratado desde quando Jesus Cristo iniciou seu ministério. Contudo, no âmbito profissional, a liderança já foi marcada por várias temáticas e significados.
Um pouco da história sobre a liderança
Se traçarmos uma linha do tempo, encontramos a definição de liderança sob a óptica de vários estudiosos, dentre eles:
Rauch e Behling (1984), define liderança como o processo de influenciar as atividades de um grupo organizado em direção a realização de um objetivo.
Em 1988, Bennis cita que Liderança é o que dá a uma organização sua visão e capacidade para transformar essa visão em realidade.
Yukl (1998), cita a definição de liderança de acordo com Tannenbaum, Wesheler e Massarik, como a sendo uma influência pessoal, exercida em uma situação e dirigida através do processo de comunicação, no sentido do atingimento de um objetivo específico.
O fato é que a LITERATURA É LINDA! Mas, a realidade que vivemos, principalmente no Brasil, é que encontramos uma parcela de líderes inseguros, fracos, despreparados quando o assunto é gente e deformados emocionalmente! É claro, há muitas exceções!
Retomando o assunto para os dias atuais
Contudo, retomando aqui à parcela dos gestores sem preparos, estes causam um grande problema para as organizações, bem como, aos colaboradores.
Considerando que liderança NÃO É CARGO, MAS POSTURA, esse sujeito tem que ter preparo para trabalhar com pessoas que brilham mais que ele, e, “dar gás” nessa lamparina para que brilhe ainda mais, o que iluminará todo o departamento que é liderado por ele! Mas, isso só irá acontecer se esse líder for inteligente!
Porém, sabemos que não é isso que acontece! Assim, quais são os reflexos desses “gestores apagados” se é que podemos chamá-los assim?
- Intoxicam o ambiente de trabalho logo quando chegam pela manhã, a ponto da equipe ter náuseas com sua presença, desmarcar almoços quando ele quer ir junto;
- Na maioria das vezes, batem a meta, mas, esmagam sua equipe com seu temperamento opressor, depois postam nas redes sociais “Minha Equipe, Meu Orgulho” #JuntosSomosMais;
- São corresponsáveis pelas doenças psicossomáticas (ansiedade, depressão, síndrome do pânico) que muitos da sua equipe desenvolvem por não saberem lidar com tamanho desequilíbrio, e ele, o gestor opressor, “pipoca a informação pela empresa” de que tudo isso não passa de uma “tremenda frescura”;
- Tem participação efetiva no turnover da empresa, ou seja, a rotatividade de profissionais que não param no departamento dele, mas, esse gestor os classificam de profissionais fracos, preguiçosos e que não querem trabalhar. Chegam até dizer que isso é problema da tal geração!
Confira também: EMPRESAS: Usinas de tristeza?
Eu fui prova viva da situação que relatei acima! Fui demitida porque a minha luz ofuscou a chefia! Tentaram apagar a minha luz, mas, acordei em tempo, e fui brilhar em outro palco!
Convido você a ter essa coragem também! Existe um público esperando para te aplaudir num palco todo iluminado! Não desista!
Se você conhece alguém que tenha vivido essa infeliz experiência, ajude-o a não permitir que a luz dele se apague. Compartilhe esse artigo!
Muita luz a você!
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Dra.Érica Belon
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