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Líder Confiável gera impacto no cérebro do funcionário, consequentemente, aumenta a produtividade.
Nosso sistema cerebral foi desenvolvido para estarmos em alerta o tempo todo. Isso explica a dificuldade que temos em nos manter focados e concentrados numa única tarefa. Vale aqui explicar que foco, disciplina e concentração são músculos que devem ser desenvolvidos diariamente.
Entretanto, o objetivo deste artigo é explicar de forma científica que, quando um time tem um líder que se pode confiar, a produtividade daquele setor aumentar consideravelmente.
Voltando aqui a falar que nosso cérebro foi construído para ficar em estado de alerta o tempo todo, tem a ver com a evolução do sistema cerebral desde os primórdios dos tempos da caverna.
Naquela época, se mantivéssemos focados, contemplando uma fruta por exemplo, seriamos presas fáceis para qualquer predador. Assim, o sistema cerebral humano tem a necessidade de trabalhar com a previsibilidade, isso significa que entramos em pânico quando não temos controle sobre “o que está por vir” nos próximos momentos.
Aqui também explica o alto índice de ansiedade, pois, uma das condições cognitivas mais tóxicas é aquela em que a realidade não condiz com a nossa expectativa, haja vista, que sofremos absurdamente por algo que não aconteceu, e que talvez, nunca aconteça.
É aí que vem a questão do Líder Confiável.
Conhecido como hormônio no amor, a oxitocina é um neurotransmissor produzido por uma estrutura no nosso cérebro chamada de hipotálamo, que tem dentre vários objetivos, controlar as funções endócrinas e comportamentais do nosso corpo. Após a produção, o hipotálamo encaminha esse “hormônio” para a neuro-hipófise, que é uma extensão do encéfalo, que se encarrega de liberar a oxitocina para nosso corpo.
Um profissional, que trabalha sobre o comando de um gestor confiável, produz automaticamente esse hormônio, o que o torna mais empático, menos ansioso e estressado, mais produtivo, melhorando suas habilidades sociais, mais amável, predisposto a ajudar o próximo, promovendo assim, um bom relacionamento interpessoal.
Contudo, ser liderado por um gestor que não se pode confiar, significa para o nosso cérebro como uma “ameaça constante”. E quando há ameaças, o cérebro está em alerta, e com isso neurotransmissores também são liberados no sistema cerebral, mas, neste caso, o cortisol entra em ação.
Funcionários com desequilíbrio de cortisol apresentam comportamentos como depressão, ansiedade, estresse constante, fadiga, aumento de peso, diabetes, hipertensão arterial, além do aumento da gordura visceral e da improdutividade constante.
Veja que liderança vai muito além de perfil comportamental!
Mediante a esses quadros, tenho duas perguntas a fazer:
- Se você é líder: o que a sua presença causa no seu time?
- Se você é subordinado: o que seu gestor provoca em você?
Te desejo sucesso!
Dra.Érica Belon
Doutora em Administração de Negócios
Neurocientista
Empresária / Palestrante / Professora
Especialista em ajudar pessoas a corrigirem suas rotas
11 9.9330-7208