Blog
Sim! A inveja dói mas também desintoxica o fígado!
Está aí a neurociência para explicar esse fenômeno inerente de todo ser humano, conhecido como a “inveja”.
Pesquisas registram que a área do cérebro ligada à dor física é automaticamente ativada em um momento de “inveja”.
Tais imagens foram captadas através de exames de ressonância magnética, sob supervisão do Dr. Hidehiko Takahashi, pesquisador do Instituto Nacional da Ciência Radiológica de Tóquio.
O mais interessante é saber que a inveja nasce da comparação com pessoas similares, ou seja, não invejamos qualquer um, mas, as que tem praticamente a mesma faixa etária e o mesmo gênero que nós e similaridades na profissão e na busca por objetivos comuns.
Essa disputa dolorida termina quando o invejoso vê o sortudo se dando mal, pois, novamente as neurociências aparece para explicar que as estruturas associadas ao prazer é que são acionadas neste momento, e o cérebro do invejoso, ilumina-se como “fogos de artifícios”, festejando a desgraça alheia, resultando numa explosão de neurotransmissores (hormônios) como a dopamina e serotonina, causando uma ótima sensação de prazer e bem estar, e a endorfina, que funciona como a espécie de um anestésico em todos os órgãos do nosso corpo!
A expressão de que “falar mal das pessoas desintoxica o fígado” se conecta com comportamento do invejoso.
Na maioria das vezes, o invejoso não se cala perante ao sortudo, em vez disso, critica e faz fofoca, o que é possível através da neurociência registrar que falar mal das pessoas desperta de maneira inconsciente a atenção do nosso cérebro, provocada pelos sentimentos de raiva, ódio e inveja, e, ao fofocar, novamente ativa-se a área do prazer disparando assim, os mesmos neurotransmissores!
Bom, resumindo é isso: a inveja dói mas também desintoxica o fígado!
Diante disso só nos resta pedir a Deus que nos livre dos nossos amigos invejosos, pois, os nossos inimigos já os conhecemos.
Abraços,
Dra.Érica Belon
Doutora em Administração de Negócios - UNIMEP
Mestre em Educação - UNISAL
Especialista em Gestão de Pessoas e NeuroEducação
Pesquisadora, Professora e Empresária